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Na semana passada, dissemos que responsabilidade social nãoé incompatível com lucratividade, muito embora, em geral, aumente os custos das empresas. O segredo disso passa por clientes e trabalhadores que valorizam empresas socialmente responsáveis. Citamos um artigo acadêmico recente dos economistas Daniel Hedblom, Brent Hickman e John List que encontra evidências nessa direção.

Saiu no Journal of Finance outro artigo consistente nesse sentido, dos economistas Samuel Hartzmark e Abigail Sussman, com o título “Do Investors Value Sustainability? A Natural Experiment Examining Ranking and Fund Flows”. Em março de 2016, mais de 20 mil fundos foram ranqueados pela Morningstar, uma gigante da análise de fundos, de acordo com o conceito de “sustentabilidade”. Fundos que investiam em empresas tidas como sustentáveis foram bem classificados e receberam um selo de qualidade. Por outro lado, fundos que investiam em empresas tidas como não sustentáveis foram mal classificados. Os autores então olharam para o que aconteceu com o fluxo de investimento dos fundos a partir do início da classificação. O resultado foi claríssimo: os fundos sustentáveis começaram a receber recursos (ganharam 4% de patrimônio em um ano) e os não sustentáveis a perder (perderam 6% de patrimônio em um ano).

Ou seja, parece que a maioria dos investidores no mundo já está sensível a questões de sustentabilidade. Pelo menos a maioria daqueles que investem nos fundos americanos. E a tendência disso é aumentar. Então, mesmo que você só pense em grana, não bobeie e cuide do seu jardim.



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Não bobeie e cuide do seu jardim

Na semana passada, dissemos que responsabilidade social nãoé incompatível com lucratividade, muito embora, em geral, aumente os custos das empresas. O segredo disso passa por clientes e trabalhadores que valorizam empresas socialmente responsáveis. Citamos um artigo acadêmico recente dos economistas Daniel Hedblom, Brent Hickman e John List que encontra evidências nessa direção.

Saiu no Journal of Finance outro artigo consistente nesse sentido, dos economistas Samuel Hartzmark e Abigail Sussman, com o título “Do Investors Value Sustainability? A Natural Experiment Examining Ranking and Fund Flows”. Em março de 2016, mais de 20 mil fundos foram ranqueados pela Morningstar, uma gigante da análise de fundos, de acordo com o conceito de “sustentabilidade”. Fundos que investiam em empresas tidas como sustentáveis foram bem classificados e receberam um selo de qualidade. Por outro lado, fundos que investiam em empresas tidas como não sustentáveis foram mal classificados. Os autores então olharam para o que aconteceu com o fluxo de investimento dos fundos a partir do início da classificação. O resultado foi claríssimo: os fundos sustentáveis começaram a receber recursos (ganharam 4% de patrimônio em um ano) e os não sustentáveis a perder (perderam 6% de patrimônio em um ano).

Ou seja, parece que a maioria dos investidores no mundo já está sensível a questões de sustentabilidade. Pelo menos a maioria daqueles que investem nos fundos americanos. E a tendência disso é aumentar. Então, mesmo que você só pense em grana, não bobeie e cuide do seu jardim.




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