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Durante o encontro do G20 em Buenos Aires, Donald Trump e Xi Jinping, presidentes de Estados Unidos e China, acertaram uma trégua em sua guerra comercial por 90 dias. Durante esse período, negociarão novas regras para o comércio, incluindo regulações sobre propriedade intelectual e investimentos internacionais.

Os Estados Unidos, que começaram essa guerra comercial, reclamam de produtos piratas e roubo de propriedade intelectual – dada a prática chinesa de investimentos estratégicos em firmas americanas para obter informação sobre tecnologia – e do grande déficit comercial entre os dois países – a China vende muito mais produtos nos Estados Unidos que contrário.

Quando os Estados Unidos aumentaram tarifas sobre produtos chineses como aço e alumínio chineses, a represália chinesa foi aumentar as tarifas sobre os produtos agrícolas americanos. O Brasil, que não tem nada a ver com essa briga, vinha se beneficiando, com nossas exportações ganhando mais acesso ao mercado chinês, ocupando a lacuna deixada pela por produtos como a soja americana.

A vantagem que nos beneficiou, obviamente, também foi suspensa com a trégua na guerra comercial. Mas, ainda assim, há o que comemorarmos.

Se China e Estados Unidos não chegarem a um acordo em suas diferenças comerciais, o mundo inteiro perde. O comércio internacional permite que a produção ocorra onde os custos são mais baixos. E quem ganha é o consumidor, com acesso a produtos a preços mais baratos. Uma interrupção do comércio internacional forçaria as economias a se readequarem (por exemplo, os EUA teriam que reconstruir sua indústria siderúrgica enquanto a siderurgia chinesa seria sucateada), a produtividade seria mais baixa, reduzindo-se o incentivo para o investimento e a taxa de crescimento da economia.

Quando a economia global desacelera, o Brasil sofre também. O tsunami da crise econômica global de 2009, por exemplo, ainda gera ondas no Brasil nove anos depois. Afinal, a gênese de nosso rombo fiscal está em nossa tentativa de reduzir o impacto da crise financeira global.

Que Estados Unidos e China consigam chegar a um acordo definitivo! A economia global não pode parar.

 

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Pausa na guerra comercial entre EUA e China afeta o Brasil?

Durante o encontro do G20 em Buenos Aires, Donald Trump e Xi Jinping, presidentes de Estados Unidos e China, acertaram uma trégua em sua guerra comercial por 90 dias. Durante esse período, negociarão novas regras para o comércio, incluindo regulações sobre propriedade intelectual e investimentos internacionais. Os Estados Unidos, que começaram essa guerra comercial, reclamam de produtos piratas e roubo de propriedade intelectual – dada a prática chinesa de investimentos estratégicos em firmas americanas para obter informação sobre tecnologia – e do grande déficit comercial entre os dois países – a China vende muito mais produtos nos Estados Unidos que contrário. Quando os Estados Unidos aumentaram tarifas sobre produtos chineses como aço e alumínio chineses, a represália chinesa foi aumentar as tarifas sobre os produtos agrícolas americanos. O Brasil, que não tem nada a ver com essa briga, vinha se beneficiando, com nossas exportações ganhando mais acesso ao mercado chinês, ocupando a lacuna deixada pela por produtos como a soja americana. A vantagem que nos beneficiou, obviamente, também foi suspensa com a trégua na guerra comercial. Mas, ainda assim, há o que comemorarmos. Se China e Estados Unidos não chegarem a um acordo em suas diferenças comerciais, o mundo inteiro perde. O comércio internacional permite que a produção ocorra onde os custos são mais baixos. E quem ganha é o consumidor, com acesso a produtos a preços mais baratos. Uma interrupção do comércio internacional forçaria as economias a se readequarem (por exemplo, os EUA teriam que reconstruir sua indústria siderúrgica enquanto a siderurgia chinesa seria sucateada), a produtividade seria mais baixa, reduzindo-se o incentivo para o investimento e a taxa de crescimento da economia. Quando a economia global desacelera, o Brasil sofre também. O tsunami da crise econômica global de 2009, por exemplo, ainda gera ondas no Brasil nove anos depois. Afinal, a gênese de nosso rombo fiscal está em nossa tentativa de reduzir o impacto da crise financeira global. Que Estados Unidos e China consigam chegar a um acordo definitivo! A economia global não pode parar.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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