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A corrupção é um problema – obviamente. Então por que notícias de combate à corrupção às vezes causam terremotos nos mercados? As graves denúncias contra o presidente Michel Temer, por exemplo, foram seguidas de um dólar mais forte, aumento nas taxas de juros e queda no valor das empresas brasileiras listadas na Bovespa.

Os mais cínicos perguntam:

— Mas que mercado é esse que fica pessimista quando a corrupção é exposta à luz do dia?

A pergunta merece explicação.

O valor das empresas e da moeda brasileiras tende a subir e os juros tendem a cair quando aplicamos boas políticas econômicas.

Mas para isso o governo precisa ter credibilidade. Afinal, grupos de interesses sempre acabam contrariados e há tentativas de bloquear reformas boas para o país.

Logo, quando denúncias atingem os políticos, eles perdem o poder de fazer boas reformas. Também aumenta a incerteza sobre quem vai ter poder no futuro. Se a classe política fracassar, não sabemos o que vem substituí-la. Pode até ser melhor – ou não. Sim, também pode ser muito pior, não é?

Daí vem a reação dos mercados diante do incerto. Quando investidores ouvem denúncias que enfraquecem a capacidade de execução do governo, passam a desacreditar que reformas necessárias serão aprovadas e a desconfiar que podemos ter a má sorte de encontrar um governo ainda pior do que já temos.

Ou seja, apesar de ser naturalmente bem-vindo aos investidores o combate à corrupção, o dólar e os juros sobem e a Bolsa cai enquanto Temer é mais e mais envolvido em denúncias. Bem ou mal, ele havia apresentado uma agenda de reformas que o mercado acreditava ser capaz de desatar o nó da maior crise econômica de nossa história. E agora, com destaque para a da Previdência, as reformas voltaram à estaca zero.

Por que as denúncias contra Temer abalaram o mercado?

A corrupção é um problema – obviamente. Então por que notícias de combate à corrupção às vezes causam terremotos nos mercados? As graves denúncias contra o presidente Michel Temer, por exemplo, foram seguidas de um dólar mais forte, aumento nas taxas de juros e queda no valor das empresas brasileiras listadas na Bovespa. Os mais cínicos perguntam: — Mas que mercado é esse que fica pessimista quando a corrupção é exposta à luz do dia? A pergunta merece explicação. O valor das empresas e da moeda brasileiras tende a subir e os juros tendem a cair quando aplicamos boas políticas econômicas. Mas para isso o governo precisa ter credibilidade. Afinal, grupos de interesses sempre acabam contrariados e há tentativas de bloquear reformas boas para o país. Logo, quando denúncias atingem os políticos, eles perdem o poder de fazer boas reformas. Também aumenta a incerteza sobre quem vai ter poder no futuro. Se a classe política fracassar, não sabemos o que vem substituí-la. Pode até ser melhor – ou não. Sim, também pode ser muito pior, não é? Daí vem a reação dos mercados diante do incerto. Quando investidores ouvem denúncias que enfraquecem a capacidade de execução do governo, passam a desacreditar que reformas necessárias serão aprovadas e a desconfiar que podemos ter a má sorte de encontrar um governo ainda pior do que já temos. Ou seja, apesar de ser naturalmente bem-vindo aos investidores o combate à corrupção, o dólar e os juros sobem e a Bolsa cai enquanto Temer é mais e mais envolvido em denúncias. Bem ou mal, ele havia apresentado uma agenda de reformas que o mercado acreditava ser capaz de desatar o nó da maior crise econômica de nossa história. E agora, com destaque para a da Previdência, as reformas voltaram à estaca zero.
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