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							Uma das principais missões do Banco Central é manter a estabilidade de preços. No Brasil, que adota o sistema de metas de inflação, isso equivale a manter a inflação dentro da meta. Na recuperação da pandemia, a inflação mostrou suas garras, não apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo. Tivemos dois anos seguidos (2021 e 2022) com “furos” nas metas a serem perseguidas pelo Banco Central.

Para controlar a inflação, a instituição iniciou um ciclo agressivo de aumento na taxa de juros básica da economia, a Selic. Ao longo de 2023, as coisas se acalmaram. A inflação caiu, o que motivou o próprio Banco Central a iniciar um processo de redução da Selic.

Com o dado recém-divulgado da inflação de outubro, a inflação deste ano inclusive já se aproxima da meta. Confira no gráfico abaixo, que mostra a inflação acumulada de 12 meses, com dados desde o início deste ano. As informações se referem ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o principal índice de inflação do país, sendo usado pelo Banco Central como referência no sistema de metas de inflação. 

O gráfico também mostra a meta de inflação de 2023, com centro em 3,25% e intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Ou seja, o limite superior do intervalo é de 4,75%. O dado mais recente, de outubro, indica uma inflação acumulada de 4,82%.

O interessante é que a inflação acumulada já esteve mais baixa ao longo de 2023. Mas esse é um dado ilusório, pois em 2022 tivemos cortes temporários de impostos sobre combustíveis e energia, que derrubaram a inflação durante alguns meses. À medida que esses meses saíram da janela de 12 meses, a inflação acumulada voltou a subir.

Mas o que vale, para o sistema de metas, é a inflação ao longo do ano de 2023.

Fonte dos dados: Ipeadata 

 

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Inflação se aproximando da meta | Gráfico da semana

Uma das principais missões do Banco Central é manter a estabilidade de preços. No Brasil, que adota o sistema de metas de inflação, isso equivale a manter a inflação dentro da meta. Na recuperação da pandemia, a inflação mostrou suas garras, não apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo. Tivemos dois anos seguidos (2021 e 2022) com “furos” nas metas a serem perseguidas pelo Banco Central.

Para controlar a inflação, a instituição iniciou um ciclo agressivo de aumento na taxa de juros básica da economia, a Selic. Ao longo de 2023, as coisas se acalmaram. A inflação caiu, o que motivou o próprio Banco Central a iniciar um processo de redução da Selic.

Com o dado recém-divulgado da inflação de outubro, a inflação deste ano inclusive já se aproxima da meta. Confira no gráfico abaixo, que mostra a inflação acumulada de 12 meses, com dados desde o início deste ano. As informações se referem ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o principal índice de inflação do país, sendo usado pelo Banco Central como referência no sistema de metas de inflação. 

O gráfico também mostra a meta de inflação de 2023, com centro em 3,25% e intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Ou seja, o limite superior do intervalo é de 4,75%. O dado mais recente, de outubro, indica uma inflação acumulada de 4,82%.

O interessante é que a inflação acumulada já esteve mais baixa ao longo de 2023. Mas esse é um dado ilusório, pois em 2022 tivemos cortes temporários de impostos sobre combustíveis e energia, que derrubaram a inflação durante alguns meses. À medida que esses meses saíram da janela de 12 meses, a inflação acumulada voltou a subir.

Mas o que vale, para o sistema de metas, é a inflação ao longo do ano de 2023.

Fonte dos dados: Ipeadata 

 

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