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Uma de minhas maiores frustrações ao debater política econômica é a insistência de muitos em ver conspirações por baixo de cada sombra.

– O Banco Central aumentou os juros? Ah, os banqueiros pressionaram, né...

– Economistas dizem que a Previdência “quebrou” e querem reformas? Pfff... Conta outra! É maldade com os velhinhos, só pode...

– Então quer dizer agora que a Petrobras “quebrou” também? Que “não tem dinheiro”? Que “não consegue participar de todos os investimentos do pré-sal”? Isso é culpa dos gringos! Me poupe!



Imagino que aqueles que desmascaram essas tramas se sintam heroicos ao revelar os malfeitos dos poderosos e, assim, se mantêm “puros”, não corrompidos. Mas apontar supostos interesses escusos e jogos de poder por trás de cada decisão?

Teoria conspiratória não faz os problemas desaparecerem. Serve apenas para nos imobilizar e deixar as feridas infeccionarem.

Precisamos é de uma oposição construtiva. Todo mundo tem o direito de discordar sobre a melhor forma de mudar nosso sistema de aposentadorias – bem como de qualquer decisão. Mas há um consenso, seja lá qual for a melhor solução: do jeito que a coisa está, não há dinheiro que baste.



Se o governo propõe aumentar a idade mínima para a aposentadoria, e alguém discorda, qual a saída mais adequada? Sair gritando que o problema não existe? Atitudes como essas só atrapalham – ou será que a oposição quer herdar um país falido em 2018 ou 2022?

Cabe à oposição oferecer propostas alternativas para a inegável falta de sustentabilidade da Previdência. Para isso, será preciso mais economia e menos teorias conspiratórias política.

Mais economia, menos política: por que não?

Uma de minhas maiores frustrações ao debater política econômica é a insistência de muitos em ver conspirações por baixo de cada sombra. – O Banco Central aumentou os juros? Ah, os banqueiros pressionaram, né... – Economistas dizem que a Previdência “quebrou” e querem reformas? Pfff... Conta outra! É maldade com os velhinhos, só pode... – Então quer dizer agora que a Petrobras “quebrou” também? Que “não tem dinheiro”? Que “não consegue participar de todos os investimentos do pré-sal”? Isso é culpa dos gringos! Me poupe! Imagino que aqueles que desmascaram essas tramas se sintam heroicos ao revelar os malfeitos dos poderosos e, assim, se mantêm “puros”, não corrompidos. Mas apontar supostos interesses escusos e jogos de poder por trás de cada decisão? Teoria conspiratória não faz os problemas desaparecerem. Serve apenas para nos imobilizar e deixar as feridas infeccionarem. Precisamos é de uma oposição construtiva. Todo mundo tem o direito de discordar sobre a melhor forma de mudar nosso sistema de aposentadorias – bem como de qualquer decisão. Mas há um consenso, seja lá qual for a melhor solução: do jeito que a coisa está, não há dinheiro que baste. Se o governo propõe aumentar a idade mínima para a aposentadoria, e alguém discorda, qual a saída mais adequada? Sair gritando que o problema não existe? Atitudes como essas só atrapalham – ou será que a oposição quer herdar um país falido em 2018 ou 2022? Cabe à oposição oferecer propostas alternativas para a inegável falta de sustentabilidade da Previdência. Para isso, será preciso mais economia e menos teorias conspiratórias política.
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