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							Em resposta à inflação elevada, o Banco Central do Brasil subiu de maneira agressiva a taxa de juros básica da economia, a Selic.

A instituição seguiu a recomendação costumeira em política monetária para casos como o do país: posicionar a taxa básica acima da expectativa de inflação, de modo a manter a taxa de juros real no terreno positivo. Isso esfria a atividade econômica, dificultando os reajustes de preços por parte de produtores, o que ajuda a controlar a inflação. Observam-se movimentos semelhantes em diversos países, que estão implementando aumentos agressivos de juros para combater a inflação alta.

Nesta semana, o governo da Argentina realizou um aumento cavalar em sua taxa básica de juros, que passou a 97% ao ano. Parece muito, não? O problema é que a inflação lá já passou de três dígitos, e as expectativas para os próximos meses estão fora de controle. Veja no gráfico abaixo, que mostra a mediana* de opiniões de agentes de mercado sobre a inflação na Argentina para os próximos 12 meses. 

O dado mais recente, de abril de 2023, mostra que a expectativa de inflação para os próximos 12 meses na Argentina se aproxima dos 150%. Com a taxa de juros básica abaixo disso, temos uma taxa de juros real negativa. O aumento anunciado pelo governo argentino não fará cócegas na inflação.

* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior.

Fonte dos dados

Banco Central de la República Argentina. Relevamiento de Expectativas de Mercado (REM). Mediana das expectativas de mercado para a inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor) dos próximos 12 meses. 

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O drama da inflação argentina | Gráfico da Semana

Em resposta à inflação elevada, o Banco Central do Brasil subiu de maneira agressiva a taxa de juros básica da economia, a Selic.

A instituição seguiu a recomendação costumeira em política monetária para casos como o do país: posicionar a taxa básica acima da expectativa de inflação, de modo a manter a taxa de juros real no terreno positivo. Isso esfria a atividade econômica, dificultando os reajustes de preços por parte de produtores, o que ajuda a controlar a inflação. Observam-se movimentos semelhantes em diversos países, que estão implementando aumentos agressivos de juros para combater a inflação alta.

Nesta semana, o governo da Argentina realizou um aumento cavalar em sua taxa básica de juros, que passou a 97% ao ano. Parece muito, não? O problema é que a inflação lá já passou de três dígitos, e as expectativas para os próximos meses estão fora de controle. Veja no gráfico abaixo, que mostra a mediana* de opiniões de agentes de mercado sobre a inflação na Argentina para os próximos 12 meses. 

O dado mais recente, de abril de 2023, mostra que a expectativa de inflação para os próximos 12 meses na Argentina se aproxima dos 150%. Com a taxa de juros básica abaixo disso, temos uma taxa de juros real negativa. O aumento anunciado pelo governo argentino não fará cócegas na inflação.

* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior.

Fonte dos dados

Banco Central de la República Argentina. Relevamiento de Expectativas de Mercado (REM). Mediana das expectativas de mercado para a inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor) dos próximos 12 meses. 

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