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Pois é, assim como há males que vêm para bem, há bens que nos causam mal.

A queda da inflação é um exemplo.
Em poucos meses, a inflação caiu de cerca de 10% para 2,7% (medida pelos 12 meses até julho de 2017). Vamos comemorar! É mais dinheiro sobrando em nossa carteira depois de fazer o supermercado.
Mas vamos comemorar de leve. Afinal, os preços estão subindo mais vagarosamente também para as receitas do governo. A inflação mais baixa que o esperado significa que o governo está arrecadando menos e o déficit fiscal – a diferença entre os gastos e a arrecadação do governo – está crescendo.
Com a arrecadação até agora R$ 42,5 bilhões abaixo do previsto, o governo federal teve que revisar sua meta para o déficit público de R$139 bilhões para R$159 bilhões. E ainda assim, vai precisar fazer um esforço extra para cortar gastos se quiser atingir mesmo a meta revisada.
E por que a meta? Bem, a meta é uma tentativa de controlar o crescimento da dívida pública. Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele não tira dinheiro de árvore, mas toma emprestado do setor privado, que por sua vez, exige seu dinheiro de volta e com juros.
Mas, pergunta o leitor: por que o governo não corta gastos então?
Antes fosse simples assim. Entre os principais itens de gastos do governo estão aposentadorias e pensões e programas sociais. Se compararmos o Brasil com outros países, entretanto, as discrepâncias que explicam nosso problema fiscal são os altos gastos com aposentadorias e pensões, os salários irreais e vexaminosos dos poderes Judiciário e Legislativo e os gastos com a dívida pública.
Desses três itens, não há mágica que possa reduzir os gastos com a dívida pública: estes caem se repagarmos a dívida ou reduzirmos a inflação. Estamos nos movendo a passos largos na redução da inflação.
Já para reduzir os gastos com aposentadorias e pensões e a farra dos salários, vamos precisar construir um consenso político, apresentar propostas ao Poder Legislativo, aprová-las e implementá-las. Pelo menos é assim que funciona em uma democracia...

 

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Por que o rombo fiscal aumentou?

78623241 - decreasing arrow business vector icon illustration graphic design Pois é, assim como há males que vêm para bem, há bens que nos causam mal. A queda da inflação é um exemplo. Em poucos meses, a inflação caiu de cerca de 10% para 2,7% (medida pelos 12 meses até julho de 2017). Vamos comemorar! É mais dinheiro sobrando em nossa carteira depois de fazer o supermercado. Mas vamos comemorar de leve. Afinal, os preços estão subindo mais vagarosamente também para as receitas do governo. A inflação mais baixa que o esperado significa que o governo está arrecadando menos e o déficit fiscal – a diferença entre os gastos e a arrecadação do governo – está crescendo. Com a arrecadação até agora R$ 42,5 bilhões abaixo do previsto, o governo federal teve que revisar sua meta para o déficit público de R$139 bilhões para R$159 bilhões. E ainda assim, vai precisar fazer um esforço extra para cortar gastos se quiser atingir mesmo a meta revisada. E por que a meta? Bem, a meta é uma tentativa de controlar o crescimento da dívida pública. Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele não tira dinheiro de árvore, mas toma emprestado do setor privado, que por sua vez, exige seu dinheiro de volta e com juros. Mas, pergunta o leitor: por que o governo não corta gastos então? Antes fosse simples assim. Entre os principais itens de gastos do governo estão aposentadorias e pensões e programas sociais. Se compararmos o Brasil com outros países, entretanto, as discrepâncias que explicam nosso problema fiscal são os altos gastos com aposentadorias e pensões, os salários irreais e vexaminosos dos poderes Judiciário e Legislativo e os gastos com a dívida pública. Desses três itens, não há mágica que possa reduzir os gastos com a dívida pública: estes caem se repagarmos a dívida ou reduzirmos a inflação. Estamos nos movendo a passos largos na redução da inflação. Já para reduzir os gastos com aposentadorias e pensões e a farra dos salários, vamos precisar construir um consenso político, apresentar propostas ao Poder Legislativo, aprová-las e implementá-las. Pelo menos é assim que funciona em uma democracia...   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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