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Mudança no uso do solo e florestas

Antes de falarmos sobre a mudança no solo (ou da terra) e florestas, vamos entender o que significa a expressão “uso do solo”.


Normalmente, o termo está relacionado à forma de ocupação e utilização do solo (ou terra) pelo ser humano. O solo pode ser utilizado para diversas finalidades, mas os cinco usos mais comuns são: recreativo, transporte, agrícola, residencial e comercial.

O estudo das mudanças no uso do solo e florestas permite compreender a evolução das interações entre seres humanos e sistemas terrestres, como os ecossistemas. Tais estudos frequentemente envolvem o mapeamento do uso do solo, elaborado a partir de análises e interpretações de imagens captadas por satélites que depois passam a ser trabalhadas em diferentes softwares com o auxílio de ferramentas de geoprocessamento.

Esse ponto é bastante importante para o planejamento territorial, uma vez que determina a capacidade de utilização do espaço, e para o monitoramento de desmatamentos ilegais.

O padrão de uso do solo é constantemente modificado por meio de ações humanas. Assim, os estudos voltados para as mudanças de uso do solo permitem que pesquisadores possam observar, prever, quantificar e prevenir consequentes impactos decorrentes da expansão e ocupação humana, como perda de biodiversidade, poluição de corpos hídricos e mudanças climáticas.

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas categoriza as fontes de emissão de gases do efeito estufa em diferentes setores. Um deles é justamente denominado “mudanças no uso do solo e florestas”, e inclui o desmatamento e as queimadas como principais fontes de emissões de poluentes e da remoção do carbono presente na biomassa da vegetação e do solo (ver Reservas de carbono).

Isso ocorre porque converter coberturas vegetais nativas em áreas agrícolas ou pastagens resulta em emissões de gás carbônico (ver Ciclo do carbono).

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