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Sequestro de carbono

O sequestro de carbono é o processo de retirada do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e seu armazenamento na forma líquida ou sólida do carbono nas chamadas reservas de carbono (ver Reservas de Carbono) – que podem ser tanto naturais, quanto artificiais.


De acordo com a Comissão da União Europeia, as reservas naturais de carbono sequestram entre 9,5 Gt (gigatoneladas) e 11 Gt de gás carbônico por ano.

O sequestro de carbono de forma natural ocorre, por exemplo, por meio do processo de fotossíntese, realizado tanto por plantas na superfície terrestre quanto nos oceanos pelos fitoplânctons.

Existe também o sequestro de carbono por fontes antropológicas. Em resposta às crescentes preocupações com as mudanças climáticas, resultantes do aumento das concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, houve um expressivo aumento de interesse em aumentar a taxa de sequestro de carbono por meio de mudanças no uso da terra e na silvicultura e de técnicas de geoengenharia.

Nas técnicas de geoengenharia, o dióxido de carbono é primeiro separado de outros gases contidos nas emissões industriais. Em seguida, é comprimido e transportado para um local onde é isolado com segurança da atmosfera para armazenamento a longo prazo.

Normalmente a captura de dióxido de carbono é feita em sua fonte direta de emissão antes de ser liberado na atmosfera, mas também pode ocorrer por meio de técnicas usadas para remover o dióxido de carbono do ar, como o uso de torres de depuração e “árvores artificiais”.

Uma vez que o dióxido de carbono é capturado e transportado, ele também pode ser armazenado em outros locais adequados, como formações geológicas – formações salinas profundas, por exemplo.

O dióxido de carbono também pode ser armazenado em reservatórios de petróleo e gás esgotados ou no oceano profundo.

Até o momento, entretanto, nenhuma reserva artificial de carbono pôde remover carbono da atmosfera na escala necessária para combater as mudanças climáticas.

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